quinta-feira, 18 de junho de 2020

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The RESTOCK Team 




"The Chair, where someone used to be"

“The Chair, where someone used to be”

 

a group exhibition by

Karen Bradtke, André Moniz Vieira, Vulindlela Nyoni and Siphiwe Cele






Constructing a chair is a very complicated process and involves solving ergonomic, technical and structural issues.

 

A chair allows a body to rest and depending on the configuration of the chairs, encourages conversation between occupants or to discourage conversation only to be spoken to.

 

A chair is also a metaphor about human abilities and limitations. Chairs represent people. They represent the presence and the absence of being. They represent relationships.

Up until March 2020 there were things and people that were part of our daily landscape. Suddenly they disappeared. Viewing the streets with closed shops, empty parks, having weekends without gathering with family, birthday parties without friends, we missed the people we used to have, the place where we used to be. Even though technology helps to connect people and to communicate with close ones, we also live with people who do not appear on computer screens. With this pandemic we all experienced our existence, presence and absence.



"A Cadeira" onde alguém costumava estar...   

A construção de uma cadeira é um processo muito complicado e envolve a resolução de questões ergonómicas, técnicas e estruturais.  


Uma cadeira permite que um corpo descanse e dependendo da configuração das cadeiras, encoraja a conversa entre ocupantes ou desencoraja a conversa apenas para ser falada.   

Uma cadeira é também uma metáfora sobre as habilidades e limitações humanas. A cadeira serve para ser sentada, oferecendo-lhe o descanso, para comer, ler, falar, ou esperar. Quando alguém se senta na cadeira, torna-se um objeto simples. Quando a cadeira não está ocupada... começam a "falar" umas com as outras. 

 

Representam pessoas. Representam a presença e a ausência de um ser. Representam relacionamentos. Até março de 2020 haviam coisas e pessoas que faziam parte da paisagem diária. De repente desapareceram. Vendo as ruas com lojas fechadas, parques vazios, fins de semana sem reunir com a família, festas de aniversário sem amigos, sentimos falta das pessoas que tínhamos, o lugar onde costumávamos estar. Embora a tecnologia nos ajude a conectar e a comunicar com as pessoas mais próximas, também vivemos com pessoas que não aparecem nos ecrãs dos computadores. Com esta pandemia todos nós experimentamos a nossa existência, presença e ausência.